É uma técnica utilizada para coletar amostras de solo ou gás no espaço abaixo da laje de concreto de um edifício ou estrutura. Essa técnica é frequentemente empregada em investigações ambientais e em estudos de qualidade do ar indoor para avaliar a preços
O procedimento é referenciado pela metodologia ASTM D7663. A técnica consiste em primeiramente, antes da coleta, realizar o teste de estanqueidade e purga. O teste de estanqueidade tem como finalidade garantir que não haja vazamentos.
O teste de estanqueidade é realizado com o auxílio do gás hélio, uma bomba de baixa vazão, um controlador de fluxo e uma cúpula de acrílico. Onde é conectada a mangueira do detector de gás hélio na bomba de baixa vazão ajustada no máximo a 200 ml/min junto a conexão de saída de ar regulador de fluxo através da cúpula de acrílico (Shroud).
Em seguida é conectada a mangueira do gás hélio na cúpula de acrílico e o detector de gás hélio (Interno) dentro da cúpula.
Após certificar-se de que cúpula (Shroud) está vedada inicia-se a injeção de gás hélio.
A leitura da concentração de hélio do detector externo deve ser ≤ 5% em relação a leitura da concentração de hélio interna.
Antes da coleta, o poço de vapor deve ser purgado 3 vezes o volume de ar vazio da tubulação, aparatos e pré filtro;
Também deve ser realizado o teste de vazamento no sistema, onde é conectado o sample train na conexão do poço. Em seguida é conectado a bomba de amostragem no sample train e a remoção do ar aplicando um vácuo de aproximadamente 7 psi (15 in.Hg). Observa-se o vácuo induzido por aproximadamente 1 minuto.
A variação aceitável do vácuo é de ±0,25 (0,5 in.Hg), se a variação encontrada for maior que o valor referido deve-se apertar as conexões e repetir o teste de vazamento.
Coleta
Conecta-se o amostrador com o canister, em seguida verifica-se o vácuo inicial.
O vácuo deve estar em aproximadamente 24”Hg com variação de ate 4”Hg;
Inicia-se a amostragem, a queda do vácuo deve atingir aproximadamente 3”Hg.
Após a queda do vácuo finaliza-se a amostragem.
O vácuo residual é então monitorado para verificar possíveis vazamentos durante o transporte até o laboratório.