O cianeto é um ânion altamente reativo, extremamente tóxico e que pode causar diversos danos à saúde e ao meio ambiente. Os compostos de cianeto mais comumente encontrados no meio ambiente se apresentam em sua forma livre, como íon cianeto (CN–) ou ácido cianídrico (HCN), definido como sais alcalinos solúveis em água, como cianeto de sódio (NaCN) e cianeto de potássio (KCN).
Quando realizamos a destilação de uma amostra, o cianeto de hidrogênio (HCN) é liberado purgando com ar. O gás ácido cianídrico (HCN) é coletado passando por uma depuração de solução de hidróxido de sódio (NaOH). A concentração de cianeto na solução de lavagem é determinada pelo método potenciométrico utilizando um eletrodo seletivo de cianeto em combinação com um eletrodo de referência de junção dupla e um medidor de íon seletivo.
O procedimento envolve a calibração do eletrodo com soluções padrão de cianeto, seguida pela medição do potencial gerado pelo eletrodo quando imerso na amostra. Uma curva de calibração é usada para relacionar o potencial medido com a concentração de cianeto na amostra. Este método oferece precisão e é útil para monitorar a presença de cianeto em água.
Devido à alta toxidade, o limite de concentração de cianeto permitido em ambientes de trabalho e água potável é muito baixo. No Brasil, a resolução Conama n° 430/2011, que alterou e complementou a Resolução n° 357, dispõe sobre padrões de lançamentos de efluentes de fontes de poluição em corpo de água receptores, estabelecem o máximo de 0,2 mg/L de cianeto total em efluentes.
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